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O punk folk popular de Frank Turner

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O punk folk popular de Frank Turner

by Eduardo Aranha

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Encontrar a identificação musical nem sempre é um processo rápido e instantâneo para os músicos. Frank Turner é um exemplo disso, pois iniciou o seu caminho no post hardcore e depois adaptou-se ao folk punk. Actualmente, o cantor britânico de 35 anos vive um momento privilegiado e de prestígio no mundo musical, resultado de uma grande mudança ao longo dos anos.

Com seis discos lançados, Turner já tem um percurso solo de respeito. De todos esses discos, ele foi nomeado para 13 prémios, e venceu três — inclui dois AIM Awards, que ganhou em 2011. Um ano depois, lançou o seu terceiro DVD, no Estádio de Wembley, na Inglaterra. Também participou de um show na cerimônia dos Jogos Olímpicos de 2012.

O sucesso de Turner veio após um início completamente diferente. Ele iniciou seu percurso como vocalista da banda Million Dead, que tinha como principal género o post hardcore. O cantor passou cinco anos junto com o grupo, antes de separar-se em 2005.

Turner trocou o som pesado do Million Dead por um ritmo mais calmo na carreira solo, através do folk punk. O início de carreira com o post hardcore foi resultado de um estilo de vida forte, segundo Turner. “Passava a maior parte do tempo a dormir onde conseguia, a andar pelas ruas e em busca de uma identificação”.

O cantor revelou ao site Phoenix New Times que a mudança para a carreira solo foi um passo importante também na vida. “Eu tentei achar meu conforto, o que é algo muito importante quando se é um artista.”

Turner não considera apenas o género musical folk punk em suas canções, pois também usa de influências de diversos géneros. “Eu não passo muito tempo a me definir, em termos de estilo, pois utilizo vários. As pessoas usam o termo folk punk demasiado, e acho que faz sentido”, comenta o cantor.

Os últimos dois discos de Turner foram muito bem aprovados. Tape Deck Heart (2013) e Positive Songs for Negative People (2015) chegaram ao segundo lugar entre os sucessos do Reino Unido. Tape Deck Heart foi o mais elogiado, e ganhou a boa avaliação de 76 em 100 no site Metacritic.

   

Em 2013, a música Recovery, do disco Tape Deck Heart, atingiu a primeira colocação nos Estados Unidos no género de músicas alternativas para adultos. Relembre este sucesso dos últimos anos.

O sucesso recente do cantor resulta em muitos shows, e Turner tem um calendário musical agitado nos próximos meses. Em tour com o seu último disco, Positive Songs for Negative People, ele está actualmente nos Estados Unidos e no próximo mês estará na França, onde se apresentará em cidades relevantes, como Mónaco. Embora seja pequenina, a capital monegasta é uma das cidades mais ricas do mundo e proporciona diferentes formas de entretenimento todos os anos – daí fazer sentido o show dele neste sítio em específico.

“Actualmente, uma das coisas que eu mais orgulho é o facto de que nós temos um incrível alcance. As pessoas trazem os seus familiares aos shows. Há jovens de todos os cabelos nos shows, ao lado de pessoas mais velhas. É música para as pessoas, música para todos”, afirma Turner.

Créditos: Allston Pudding

Em seu calendário oficial de shows não há visitas a Portugal em 2017. De toda sorte, aos 35 anos, Turner ainda tem muito tempo para seguir-se a destacar no cenário internacional com seu género musical diversificado do punk folk e, talvez, apresentar-se no país algum dia.

Desde 2011, Turner lança discos a cada dois anos. Com o último em 2015, em Positve Songs for Negative People, é tempo do cantor animar os fãs com o sétimo disco da trajectória solo.

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