Ample Sound Metal Series: 3 Plugins Brutais para Guitarra e Baixo!
Ok, chegou a hora de publicar a review sobre Plugins VST mais pesada de todas no Blog Mundo de Músicas. Porquê? Porque neste artigo falo extensivamente sobre 3 plugins da Ample Sound Metal Series, nomeadamente o baixo Ample Metal Ray5 e as guitarras Ample Metal Eclipse e Ample Metal Hellrazer. São instrumentos virtuais soberbos, poderosos, brutais e que qualquer músico que deseja produzir música metal vai simplesmente adorar!
Começo este artigo com uma confissão. Devido à minha experiência como músico amador, habituado a ensaiar e tocar ao vivo com instrumentos reais, quando comecei a criar música no computador sempre acreditei que existiam barreiras que seriam intransponíveis.
Ou seja, se é verdade que certos elementos, como baterias, sintetizadores e teclados, já são tocados há décadas através de máquinas ou outro tipo de electrónica, acreditava que o baixo, guitarras, sopros e outros instrumentos nunca teriam o mesmo impacto se fossem executados através de software.
Convém realçar que as minhas primeiras experiências com música em computador começaram em 2002 e, por isso, apenas 20 anos depois tenho de concluir que estava profundamente errado.
De facto, a revolução digital que teve lugar na segunda metade dos anos 90, quando todos os equipamentos físicos originaram plugins e instrumentos virtuais, modificaram profundamente o cenário musical. Agora estamos num ponto em que temos quase tudo o que precisamos à nossa disposição: emulações de amplificadores, efeitos, guitarras eléctricas virtuais, guitarras baixo, bibliotecas de amostras, e assim por diante.
Existem hoje Plugins VST para todos os tipos de instrumentos que facilitam a criação musical a um nível impensável. Mesmo assim, mantive a relutância em relação às hipóteses de instrumentos tão específicos e únicos como a guitarra e baixo obtivessem uma reprodução fiel à sua identidade.
Mas nos últimos anos comecei a mudar essa ideia. Primeiro, através dos plugins da série Virtual Guitarist e Virtual Bassist da UJAM, depois deixei-me convencer pelas guitarras e baixos disponíveis no Kontakt da Native Instruments, como a Session Guitarist Electric Mint e Session Bassist Prime Bass, assim como pelo excelente baixo MODO BASS da IK Multimedia. Estes são bons exemplos de plugins de guitarras e baixos convincentes, produtivos e eficazes.
Porém, quando experimentei os 3 plugins da Ample Sound Metal Series a minha mente transbordou de excitação. O Ample Metal Hellrazer, Ample Metal Eclipse e o Ample Metal Ray5 são 3 fenomenais obras de arte em software: os primeiros 2 são guitarras e o terceiro corresponde a um baixo super potente.
O som, a expressividade, o carácter, as articulações, o nível de profundidade e desempenho é de tal maneira incrível que quando comecei a experimentar pela primeira vez simplesmente não consegui parar de tocar.
Se os plugins que referi da UJAM e da Native Instruments são bons, os plugins da Ample Sound são muito bons, absolutamente fenomenais! Não é por acaso que se fizer uma pesquisa no Google usando a expressão “best metal vst plugins” ou “best guitar vst instruments”, a maioria dos artigos que encontra refere a Ample Sound (empresa com sede em Pequim na China) como uma referência neste tipo de instrumentos virtuais.
Os 3 plugins da Ample Sound Metal Series podem ser, e são, mais adequados para a música metal, mas, acredite, são fenomenais para qualquer género, dependendo apenas da sua criatividade. Com eles, pode experimentar com sons e copiar tons conhecidos apenas por diversão. Mas a melhor parte é que, com estes instrumentos virtuais de excelência, pode facilmente criar música metal no domínio digital com resultados de alta qualidade.
Apesar de serem excelentes sonicamente, existe uma outra grande diferença para os instrumentos virtuais referidos em cima da UJAM e Native Instruments (a IK Multimedia neste caso não se aplica) e os plugins da Ample Sound abrangidos nesta review.
Ou seja, os plugins da UJAM e da Native Instruments facilitam imenso a vida para quem não é nem guitarrista, nem baixista, devido aos padrões incluídos nos instrumentos virtuais, que permitem a escolha de loops e frases pré-gravadas, que podem ser alteradas a gosto. A consequência disso é também que fica mais fácil escolher algo feito por outros e continuar a criação musical.
Por outro lado, os instrumentos virtuais Ample Metal Hellrazer, Ample Metal Eclipse e o Ample Metal Ray5 exigem de certa forma que o músico que os utiliza seja também bastante bom a tocar este tipo de instrumentos via MIDI. Não é impossível a utilização para quem não é bom praticante, mas a optimização dos imensos e incríveis recursos disponibilizados pela Ample Sound apenas é possível a quem já toca guitarras e baixo num teclado MIDI a um nível elevado.
Isto acontece porque os 3 plugins da Ample Sound que revejo neste artigo têm quase todas as articulações e técnicas possíveis que um bom guitarrista ou baixista domina na sua génese.
Existem várias funcionalidades comuns entre Ample Metal Hellrazer, Ample Metal Eclipse e o Ample Metal Ray5 que são explicadas com mais detalhe em baixo. Porém, por agora vamos ver as características únicas de cada um destes instrumentos virtuais.
Deixe o metal fluir com o Ample Metal Ray5
O Ample Metal Ray5 pretende trazer o baixo Classic Stingray de 5 cordas para o seu Home Studio. E faz precisamente isso com brilhantismo.
Com 8.3 GB de samples, que regista cada um dos trastes, sem edição destrutiva e com processamento dinâmico, este baixo possui características únicas com articulações variadas: Sustain, Palm Mute, Natural Harmonic, Hammer On & Pull Off, Legato Slide, Slide in & out, Accentuated, Repeat Note, Dead Note 9, Legato em duração, pitch e polifónico.
Integrando a tecnologia CPC (Customized Parameters Control), que permite que qualquer botão do plugin possa ser controlado por MIDI CC ou Automação. É também possível alternar a afinação, sendo a nota mais baixa A0 (Sol).
Uma das características mais interessantes consiste na possibilidade de acentuação do ataque da Palheta, que pode ser ajustável para simular o ruído natural, trazendo mais variações e realismo.
Inclui ainda múltiplas hipóteses de Capo, o Ample Metal Ray5 fornecendo várias opções de dedilhação automática para cobrir diferentes desempenhos, tais como solos e refrões, por exemplo.
Outro destaque evidente é a capacidade de utilizar este baixo com sinal stereo DI, mas também tem disponíveis várias hipóteses de amplificação, incluindo 3 modelos clássicos: Vintage-15, Bass-500, Bass-Pro, além de 4 cabinets, nomeadamente 1×15, 2×10, 4×10, 8×10.
Neste parâmetro destaco que cada cabinet tem 4 opções de microfones: U87, C414, MD421 e SM57.
Para quem anda à procura por um baixo que soa como se as cordas fossem tocadas com a palheta num ângulo, em vez de ser tocado directamente em cima da corda, esta é uma excelente opção. Sentimos as cordas e o zumbido que faz realçar o baixo numa mistura repleta de instrumentos.
As notas nas oitavas inferiores são, de facto, muito definidas, sobressaindo no género rock e metal com facilidade (sim, também pode usar em outros géneros como country, pop e r&b).
Este baixo tem definitivamente a potência e som brilhante habitual em cordas redondas novas. A tonalidade que surge quando usa o palm mute, uma técnica muito usada por baixistas, que raramente é emulada com tanta qualidade, é simplesmente fenomenal.
Acima de tudo, o Ample Metal Ray5 soa super bem, garantindo um grande tom de baixo. Decerto que todos os fãs de Metallica, Pantera, Rage Against The Machine, Korn e bandas do mesmo género vão ficar deliciados com os presets disponíveis.
Sendo muito fácil de usar, o que mais me espanta é a robustez do som que emana, sendo poderoso, sobretudo quando, após algum estudo, entendemos como funcionam as articulações.
Como todos os outros plugins da Ample Sound Metal Series, o Ample Metal Ray5 integra ainda as excelentes funcionalidades do Riffer 2, FX e Tab Player (veja mais abaixo por favor o que são estas opções).
E agora, pode ver e ouvir alguns vídeos que demonstram o poder deste baixo da Ample Sound.
Ample Metal Eclipse: realismo e expressividade ao seu alcance
A guitarra Ample Metal Eclipse é uma interpretação virtual com mais de 4GB da guitarra ESP Eclipse I, apresentando 9 articulações (Sustain, Hammer On & Pull Off, Legato Slide, Slide in & out, Palm Mute, Pop, Natural Harmonic) capturadas para cada traste.
A formação do som é feita através dos controlos principais e de um conjunto de 8 pedais de efeitos virtuais, mas o que a torna perfeitamente indicada para o género metal é o som da própria guitarra, a afinação baixa por defeito (C G C F A D) e a biblioteca de riffs orientados para este género, sobretudo através do sequenciador Strummer (que distingue este plugin dos outros 2 desta série).
A Ample Metal Eclipse soa surpreendentemente realista e expressiva. Definitivamente não é um som de guitarra habitual em outros plugins do mesmo tipo. O mais impressionante é que mesmo para aqueles que não conseguem realmente tocar bem, o som é extraordinário e a performance muito real.
Todos os aspectos da Ample Metal Eclipse sugerem que os seus criadores se concentraram no que é importante para a guitarra ter bom som. Ter um conhecimento básico de como funciona uma guitarra eléctrica é definitivamente uma grande vantagem para quem planeia utilizar este plugin. Muitas das opções – e há muitas – não são tão óbvias como se poderia inicialmente pensar.
Mas tenho a certeza que qualquer pessoa com alguns anos de experiência pode descobrir isso num instante, e qualquer pessoa que seja nova em instrumentos digitais não vai demorar mais tempo do que o necessário para qualquer outro plugin.
Destaco vários aspectos neste plugin.
Primeiro, o som da guitarra quando escolhemos o modo de dedilhar, incluindo o ruído de batida que faz toda a diferença. É brilhante, transparente, bonito e muito envolvente.
Depois, realço as articulações sensíveis à velocidade, que permitem alternar automaticamente entre sustain, palm mute e harmónicos. Tudo junto permite muita diversão para quem tocar esta guitarra usando um teclado, devido sobretudo à expressividade que este instrumento exibe de forma categórica.
Para quem deseja duplicar as guitarras, como é habitual em alguns géneros musicais, então a opção double guitar é uma soberba opção.
O Modo Solo também merece uma nota especial: quando testei esta funcionalidade fiquei positivamente surpreendido! Acho que nunca me diverti tanto com uma guitarra solo num plugin, uma vez que esse é um ponto fraco comum à maioria das guitarras de software que já utilizei anteriormente.
No entanto, a Ample Sound fez um excelente trabalho também em detalhes importantes, como o som de sustentação, a batida no som de puxar e os robins redondos, que podem ser colocados extra alto nos ajustes para passagens com muitas notas repetidas.
Não posso deixar de referir que este é único instrumento desta série que possui o Modo Strummer, que é facilmente comparável a outros plugins, como o Strummed Acoustic da Native Instruments, por exemplo. Mas, este é diferente, sendo substancialmente notório que está optimizado para música pesada.
Por defeito, os acordes são acordes de potência e são também fáceis de personalizar de acordo com a preferência pessoal. O Modo Strummer oferece uma variedade de padrões de metal à escolha, cada um dos quais é 100% ajustável. Mesmo assim, existem hipóteses para Folk, Pop, Rock, Blues e outros géneros. Eles fornecem acima de tudo um bom ponto de partida.
Com 14 notas de cordas, que podem ser definidas sem limites, mais 28 formas de tocar para cada acorde, esta função é extraordinariamente útil.
Através de 4 definições de humanização, cada utilizador pode seleccionar e detectar 2 modos de acorde, sendo que qualquer acorde pode ser personalizado. Melhor ainda é que as articulações legato podem ser tocadas enquanto se toca strumming!!
Ou seja, qualquer pessoa pode criar uma sequência de acordes de acordo com a harmonia e ritmo que deseja (se estiver bloqueado pode usar as pré-definições importadas ou usar o Riffer 2 no modo Strum – veja mais abaixo por favor) e puxar essa mesma sequência para a linha de tempo da sua música na DAW. Fantástico e muito prático e útil!
Este plugin de guitarra proporciona uma boa dose de diversão, apresentando um som muito específico, mas muito bom, que permite poupar muito tempo no trabalho de composição. E, especialmente se tiver um pouco de compreensão de como funciona uma guitarra, é bastante fácil de compreender e de aprender. Repito: recomendo a quem quiser usar a Ample Metal Eclipse que dedique algum tempo a conhecê-la, uma vez que só assim pode extrair o máximo que ela realmente consegue proporcionar.
Quase me esquecia de referir que, tal como os outros instrumentos da Ample Sound Metal Series, os presets ajudam a encontrar o som desejado por todos os fãs de Metallica e Pantera, mas no caso da Ample Metal Eclipse, também encontra opções para Judas Priest, Limp Bizkit e Rammstein (apenas para citar alguns).
Possui a tecnologia CPC (Customized Parameters Control), que permite que qualquer botão do plugin possa ser controlado por MIDI CC ou Automação. Por sua vez, a função Grainy auxilia no aumento do granulado de ataque e assim produzir humanização aleatória na performance.
É também possível alternar a afinação e inclui ainda múltiplas hipóteses de Capo, fornecendo várias opções de dedilhação automática para cobrir diferentes desempenhos, tais como solos e refrões, por exemplo.
Naturalmente, a Ample Metal Eclipse vem equipada com sistema integrado de amplificadores, incluindo modelos clássicos como o Metal Double (modelado do Mesa Boogie Dual), Metal Treble (modelado no Mesa Boogie Triple), Lead 800 (modelado no Marshall JCM800), Jazz 120 (modelado no Roland JC120), 65 Twang (modelado no Fender 65 Twin Reverb) e 57 Delight (modelado no Fender 57 Deluxe).
Os cabinets disponíveis são muitos e bons: 1×12 57D, 2×12 65T, 2×12 120, 4×12 60A, 4×12 60B, 4×12 Ro e 4×12 Ri, sendo que cada cabinet tem 8 opções de microfones: U87, C414, MD421, SM57, E609, C414 XLS, R121 e M160, além de mics de sala.
Como todos os outros plugins da Ample Sound Metal Series, a Ample Metal Eclipse integra ainda as excelentes funcionalidades do Riffer 2, FX e Tab Player (veja mais abaixo por favor o que são estas opções).
E agora, pode ver e ouvir alguns vídeos que demonstram o poder da Ample Metal Eclipse.
Ample Metal Hellrazer: um monstro em forma de guitarra
Bem, primeiro, antes de mais qualquer comentário, devo admitir que se fiquei espantado com o baixo Ample Metal Ray5 e a guitarra Ample Metal Eclipse, a verdade é que fiquei absolutamente estupefacto com a qualidade da guitarra Ample Metal Hellrazer. Sem dúvida que é o meu instrumento preferido desta série, por ser simplesmente absorvente, com um som super poderoso e envolvente.
Sim, a Ample Metal Hellrazer é um monstro absoluto! É perfeita para a criação de riffs potentes e atinge um nível que me espantou realmente, sendo possível não apenas duplicar as guitarras como tocar 4 ao mesmo tempo!
Esta guitarra transporta uma biblioteca de quase 6 GB de amostras com toneladas de características e opções baseadas na guitarra Schecter Hellraiser de 9 cordas. Muitos guitarristas conhecem esta famosa marca dos EUA como um dos maiores fabricantes de guitarras eléctricas do mundo, sendo usadas por bandas de renome.
Se tem ainda dúvidas sobre guitarras em formato de plugins VST, então tenho a certeza que este é modelo que pode realmente surpreendê-lo com a qualidade do som e a precisão imaculada que transmite.
A Ample Metal Hellrazer tem diferentes afinações possíveis, como #C, #F, B, E, A, D, G, B, E – esta simples característica torna esta guitarra ideal para qualquer género de metal.
O plugin permite alternar entre as técnicas mais comuns para criar música pesada, incluindo 9 articulações (Sustain, Hammer On & Pull Off, Legato Slide, Slide in & out, Palm Mute, Pop, Natural Harmonic) capturadas para cada traste.
Em geral, permite criar ritmos e solos, assim como guitarras clean com som enriquecido. Tal como na Ample Metal Eclipse, este modelo possui a tecnologia CPC (Customized Parameters Control), que permite que qualquer botão do plugin possa ser controlado por MIDI CC ou Automação. Por sua vez, a função Grainy auxilia no aumento do granulado de ataque e assim produzir humanização aleatória na performance.
É também possível alternar a afinação e inclui ainda múltiplas hipóteses de Capo, fornecendo várias opções de dedilhação automática para cobrir diferentes desempenhos, tais como solos e refrões, por exemplo.
É de facto uma guitarra com alta energia que pode impactar qualquer criador de música rock ou metal com facilidade. Adoro o som que emana das suas cordas, sinto que é extremamente real e agressivo o suficiente para sobressair com facilidade em qualquer mistura.
Tal como nos outros 2 plugins desta série, a Ample Metal Hellrazer permite alterar o carácter do som no plugin com base na variedade de amplificadores e emulação de cabinets.
O Ample Metal Hellrazer é o plugin perfeito para obter tanto o ritmo como os tons de guitarra de metal moderno através de MIDI. A qualidade de amostragem é excelente, pois dificilmente se consegue distinguir o som desta guitarra em comparação com uma pessoa real a tocar um instrumento real.
Equipada com um total de 6 amplificadores, 7 cabinets, numerosas opções de microfone, bem como EQ, compressor, eco de toque e reverberação IR, pode personalizar o som da guitarra Ample Metal Hellrazer de acordo com as suas necessidades, sem necessidade de plugins adicionais.
O sistema AMP embutido inclui 6 modelos clássicos de AMP: Metal Double (modelado no Mesa Boogie Dual), Metal Treble (modelado no Mesa Boogie Triple), Lead 800 (modelado no Marshall JCM800), Jazz 120 (modelado no Roland JC120), 65 Twang (modelado no Fender 65 Twin Reverb) e 57 Delight (modelado no Fender 57 Deluxe).
Para facilitar ainda tem 7 cabinets à escolha: 1×12 57D, 2×12 65T, 2×12 120, 4×12 60A, 4×12 60B, 4×12 Ro e 4×12 Ri – sendo que cada um deles tem opções de 8 microfones: U87, C414, MD421, SM57, E609, C414 XLS, R121 e M160, além de microfones de sala.
Mais uma vez, carrega consigo a possibilidade de cada utilizar usar uma das centenas de predefinições, com nomes de autores tão distintos como Slipknot, Periphery, Monuments, While She Sleeps e Abstract. Por estes nomes já consegue perceber logo à partida que tipo de sonoridade vai obter!!
O aspecto mais surpreendente sobre esta guitarra? Na verdade é que Ample Metal Hellrazer consegue ser muito mais do que apenas uma guitarra trash metal. Tem uma sonoridade tão ampla que pode enriquecer imensas canções de outros géneros, com recursos infindáveis disponíveis nas definições.
Como todos os outros plugins da Ample Sound Metal Series, a Ample Metal Hellrazer integra ainda as excelentes funcionalidades do Riffer 2, FX e Tab Player (veja mais abaixo por favor o que são estas opções).
E agora, pode ver e ouvir alguns vídeos que demonstram o poder da guitarra Ample Metal Hellrazer.
3 funcionalidades poderosas da Ample Sound Metal Series para criação musical
A grande maioria dos instrumentos da Ample Sound incorpora algumas funcionalidades que facilitam bastante a composição musical, assim como a percepção das capacidades destes Plugins VST. É precisamente esse o caso do Ample Metal Hellrazer, Ample Metal Eclipse e o Ample Metal Ray5. Vamos ver quais são então estas características desenvolvidas pela equipa da Ample Sound.
Construção automática com Riffer 2
Com a utilização da funcionalidade Riffer 2, cada utilizador tem acesso ao String Roll Editor, onde pode ver como se movem os dedos no instrumento, assim como definir articulações, expressões e até mesmo tocar ruído. Cada nota tem 8 atributos – pitch, velocity, length, off velocity, articulation, legato, vibrato e bend, num conjunto de técnicas amplamente conhecidas pelos guitarristas e baixistas que garantem máxima fidelidade ao modo original com que se toca este tipo de instrumentos.
Mas o Riffer 2 também integra um Gerador de Riffs Aleatório. Sim, leu correctamente. Com apenas um clique (após definir vários parâmetros como root note, número de notas, escala pretendida e arp, riff ou strummer) cada utilizado pode criar uma nova inspiração. Na verdade não se trata simplesmente de um algoritmo aleatório. Em vez disso, elabora padrões de baixo ou guitarra através de regras concebidas por via da análise de um monte de partituras musicais.
Escolha a nota, quantas notas quer que seja tocada, e escolha um arpejo ou riff. Num piscar de olhos, o sistema gera a melodia que deseja. Claro que, pode estar um pouco longe do que tem em mente. Mas então a partir daí poderá fazer os seus ajustes à melodia e obter a melhor parte possível. Esta é uma funcionalidade soberba para quem está sem ideias e quer começar a criar uma nova música ou parte dentro de uma canção, sendo uma característica ideal para criar rapidamente riffs e melodias.
O Riffer 2 tem ainda o condão de permitir a selecção e operação múltiplas comuns, ou seja, pode desfazer e refazer, executar múltiplas ferramentas MIDI, incluindo velocidade fixa, comprimento legato e restrição, seleccionar, mover, desenhar, apagar, dividir, colar, entre outras tarefas úteis. Ah, é importante referir que pode não só conceber os riffs, como arrastar e largar na linha de tempo da sua DAW e salvar ou importar.
Painel de Efeitos integrado
Cada instrumento da série Ample Sound Metal Series tem também disponível um conjunto de efeitos, que começa por um Equalizador de 8 bandas de alta capacidade, incluindo controlo intuitivo da resposta de frequência, visualização em tempo real do espectro de entrada e saída e suporte de banda única a solo.
É uma funcionalidade comum em outros baixos e guitarras? Sim, mas ao contrário de outros plugins VST de instrumentos, a sua execução e painel de visualização facilita bastante a definição do som que queremos atingir, existindo ainda presets que pode puxar para mais facilmente chegar ao ponto que deseja.
Mas existem mais funções dentro do painel de efeitos integrado, como o Compressor de 2 linhas, que tem visualização em tempo real do sinal de entrada e saída, dois modos de detecção RMS & Peak, suporte de knee macio, libertação automática e compensação automática.
É importante referir que pode também usar o FX Echo (também com visualização em tempo real do processamento do sinal estéreo, onde pode ajustar os parâmetros de 6 pontos de eco individualmente: feedback, pan, volume, entre outras funcionalidades) e um excelente IR Reverb, que fornece 4 tipos de IR: Sala, Estúdio, Hall, e Sala Maior, tudo com uma incrível visualização 3D do espectro de infravermelhos.
Leitor de partituras musicais
Para finalizar, não posso deixar de referir o Tab Player, que pode importar e tocar vários formatos de ficheiros de partituras musicais! Ou seja, os utilizadores podem carregar, exibir e reproduzir qualquer faixa específica dentro de um ficheiro de tablatura.
Quando utilizado em DAWs, o Tab Player também permite aos utilizadores exportar a partitura como um ficheiro de áudio. Não é comum e funciona de forma perfeita. É certamente um recurso a explorar por aqueles que escrevem música em partitura, ou pretendem usar as mesmas para gravar covers por exemplo.
Conclusão sobre Ample Sound Metal Series
Eu afirmei no início deste texto que seria a review mais pesada de sempre sobre Plugins VST que já publicamos no nosso blog.
Como pode comprovar, não menti, pois além do artigo ser gigantesco em tamanho, na verdade os 3 instrumentos virtuais que analisei são potentes e brutais o suficiente para todos aqueles que desejam criar música pesada no seu Home Studio.
Espero que tenha gostado e se tiver alguma experiência a partilhar com qualquer um destes instrumentos, por favor deixe o seu comentário em baixo.
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