Kiko Loureiro: o brasileiro que é um dos melhores guitarristas do mundo
A guitarra não se expressa em palavras, mas se o fizesse certamente ouviríamos o português com sotaque do Brasil. Multi-instrumentalista aclamado, Kiko Loureiro foi, entre vários prémios, distinguido como um dos melhores guitarristas do mundo pela revista japonesa Burrn! Na altura, o pódio escapou-lhe por pouco, à sua frente ficaram outras três lendas do rock: Dimebag Darrell, dos Pantera, Ritchie Blackmore, dos Deep Purple, e Slash, dos Guns’ N’ Roses.
Até ao reconhecimento, passou por várias experiências. Primeiro no Brasil e depois no mundo, o artista tem-se destacado pelos vários projetos em que participa. Depois do sucesso com os Angra, em 2015, Kiko Loureiro foi oficialmente apresentado como novo guitarrista do grupo de Dave Mustaine, os Megadeth. Mas como será que tudo começou?
Para entender a história do guitarrista é preciso recuar ao Rio de Janeiro, mais precisamente ao dia 16 de junho de 1972. Apesar de ter nascido nessa cidade, foi em São Paulo que passou a infância. O amor pela música começou no meio dos livros: quando entrou para a escola, era frequente passar tempo a explorar uma coleção de música que havia na biblioteca.
O primeiro instrumento foi o violão, que aprendeu a tocar quando tinha apenas 11 anos. A descoberta do rock levou-o à guitarra e revelou a vontade e ir mais longe. Depois do rock progressivo, aventurou-se pelo heavy metal, pelo jazz e pela fusão de estilos.
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Inspirado por nomes como Scott Henderson, Jeff Beck, Jimmy Page e Van Halen, deu um passo em frente aos 16 anos, quando resolveu ingressar no antigo IG&T – Instituto de Guitarra e Tecnologia. Lá chegou mesmo a conhecer Mozart Mello, com quem estudou durante 5 anos.
A entrada para o IG&T – Instituto de Guitarra e Tecnologia marcou o início da carreira profissional. Foi mais ou menos nessa altura que surgiu a primeira banda de Kiko Loureiro, os Legalize. Pouco tempo mais tarde, começou a tocar com os A Chave e, esporadicamente, participava no projeto Blesqui Zátsaz, de Fábio Ribeiro.
Apesar de a guitarra se manter como o seu maior amor, a verdade é que continuou a praticar violão e até experimentou outros instrumentos. O estudo do piano, quando tinha 20 anos, ajudou-o a desenvolver a sensibilidade musical e a afinar as capacidades de compositor.
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Kiko Loureiro e a carreira com os Angra
A visibilidade chegou com os Angra, banda que integrou quando tinha apenas 19 anos de idade. Foi com o grupo que se deu a estreia nos discos: em 1993, surgia Angel’s Cry. A partir deste momento, o crescimento do artista está maioritariamente associado à banda: o primeiro álbum foi um sucesso significativo e chegou a vender mais de 100 mil cópias no Japão.
O sucesso abriu portas para um segundo trabalho, que acabaria por chegar apenas em 1996. Falamos de Holy Land. O passo seguinte foi a primeira tour mundial e a afirmação na cena metal. No final, as expetativas foram de tal maneira superadas que foi editado Holy Live, o primeiro disco da banda ao vido.
A carreira de manteve-se sólida. Em 1999, os Angra voltam aos discos e lançam Fireworks. Logo a seguir anunciam um hiato de dois anos, acompanhado por uma restruturação da banda, que passaria a ter uma nova formação. Rebirth, de 2001, é um novo sucesso e leva o grupo numa nova tournée mundial novamente transformada em disco ao vivo – o Rebirth World Tour.
Seguiram-se o EP Hunters and Prey, de 2002, e aquele que é o álbum mais aclamado da banda, o Temple of Shadows, de 2004. O período de interregno entre os dois trabalhos constituiu uma oportunidade para o guitarrista, que decidiu explorar novos caminhos e aventurar-se a solo. No Gravity, também lançado em 2004, foi o resultado dessa aventura.
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Kiko Loureiro: carreira a solo e consagração
Depois de uma carreira em grupo, era agora a altura de ouvirmos falar de em nome individual. A produção de No Gravity esteve a cargo de Dennis Ward e, além da guitarra, nele podemos ouvir Kiko Loureiro a tocar violão, teclas, piano, baixo e percussão. O primeiro álbum contou com a participação do baterista Mike Terrana e foi elogiado pela crítica.
É então que é escolhido para ser capa da japonesa Young Guitar, e referenciado em várias publicações internacionais, como a francesa Guitar and Bass, a americana Guitar Player, a italiana Axe, e a britânica Guitarist. Especialistas consideram que este foi o início da ascensão e da consagração do brasileiro que, a partir daí, conseguiu um lugar entre os guitarristas mais importantes do seu tempo.
O sucessor de No Gravity chegou em 2006 e chama-se Universo Inverso. Desta vez, Kiko Loureiro decidiu colaborar com artistas latinos, misturando ao seu estilo as sonoridades cubanas do pianista Yaniel Matos, a percussão de Cuca Teixeira e Maurício Alves e o baixo de Carlinhos Noronha. O ano de lançamento coincidiu com a edição de Aurora Consurgens, o sexto trabalho de estúdio dos Angra. Foi aqui que chegou a distinção da revista japonesa Burrn!
Os discos a solo continuaram em 2009 com Fulblast. O álbum ao estilo rock progressivo evocava as sonoridades de Santana e Satriani, fundindo jazz com os já tradicionais ritmos latinos. Na mesma altura, surge um novo projeto musical, os Neural Code – juntamente com Cuca Teixeira e Thiago Espírito Santo.
Novamente com os Angra, em 2010 editou Aqua. O quarto disco a solo sai em 2012. Sounds Of Innocence foi gravado em várias partes do mundo e voltou a ter um grande sucesso no Japão. Desta vez, aos sons latinos e ao heavy metal progressivo juntaram-se sonoridades jazz, rock e blues.
Kiko Loureiro: Music Business e a partilha de experiências
Depois do anúncio como novo membro dos Megadeth, são muitos os fãs expectantes pela participação do guitarrista no grupo mundialmente aclamado. O trabalho mais recente com assinatura de foi Secret Garden, um regresso aos Angra. Até ao final de 2015, espera-se que seja editado o novo disco com os Megadeth.
A composição de músicas é outra área em que Kiko Loureiro se tem destacado. Juntamente com Rafael Bittencourt, foi distinguido como compositor por trabalhos para Temple of Shadows pela Burrn! Para a mesma revista, os Angra são a segunda melhor banda do mundo, só atrás dos Iron Maiden.
Atualmente, Kiko Loureiro assina uma guitarra elétrica da Ibanez e prepara-se para iniciar uma carreira como palestrante.
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Esta não é a primeira vez que o brasileiro se aventura pelo universo do ensino, já que anteriormente tinha participado em palestras e workshops.
Gênio.Tambem concordo que é dos melhores guitarristas do mundo.Sou muito fã a anos.!!!!