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Maroon 5: o amor por Kara e o longo caminho até à fama

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Maroon 5: o amor por Kara e o longo caminho até à fama

by Eduardo Aranha

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Ao falarmos de pop rock contemporâneo temos de falar obrigatoriamente da banda norte-americana Maroon 5. Seguindo a liderança do vocalista Adam Levine, este grupo musical tem conquistado o sucesso por todo o mundo, somando uma discografia com 5 álbuns de estúdio e milhares de horas em cima dos palcos.

Porém, nem sempre foi assim. Sabia por acaso que antes de passarem paras as tabelas de música interncionais os Maroon 5 foram descartados por uma editora e ponderaram até seguir caminhos separados?

Para marcar a passagem da banda por Portugal, durante a tour para promover o mais recente álbum, decidimos que seria apropriado recordar um pouco da história desta banda, desde os dias em que se davam por outro nome até à atualidade.

Maroon 5: a época em que eram conhecidas por Kara’s Flowers

A história dos Maroon 5 começa quando Adam Levine, com apenas 15 anos, é apresentado a Ryan Dusick por um amigo em comum. Enquanto andavam na escola, Adam Levine e Jesse Carmichael juntam-se a Mickey Madden e Ryan Duscik para formar uma banda à qual dão o nome de Kara’s Flowers, em homenagem a uma colega de escola por quem tinham todos uma pequena paixão. Estamos então no ano de 1996.

No ano que se segue, quando está a banda a atuar numa festa de praia em Malibu, o produtor independente Tommy Allen ouve a banda e oferece-se como agente, para os ajudar a gravar um álbum completo. Na sequência do trabalho produzido por Allen, que contou ainda com a ajuda de John DeNicola, os Maroon 5 – que ainda se davam por Kara’s Flowers – conseguem assinar um contrato com a Reprise Records.

Porém, nem tudo correu bem. Apesar de terem lançado o álbum The Fourth World em 1997, as vendas provaram ser um fraco: as estimativas apontam que tenham sido vendidos cerca de 5 mil cópias. O estilo da banda, naquele álbum, é muitas vezes comparado ao britpop dos anos 60. Este fracasso quase saiu muito caro à banda que, além de ter sido despedida pela Reprise Records, pensou seguir caminhos separados.

Após um breve interregno, por motivos académicos, a banda voltou a juntar-se em 2000. Inspirados pela música urbana que se fazia sentir principalmente em Nova Iorque no início do novo milénio, os Kara’s Flowers tomam como inspiração a música “Are You That Somebody?” da artista Aaliyah e compõe “Not Coming Home”.

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Maroon 5: um pequeno ajuste que fez toda a diferença

É assim que conseguem voltar de novo à indústria. Após a gravação de alguns demos que foram rejeitados por várias editoras, a banda tem finalmente a sorte do seu lado. Ben Berkman, da Octone Records, ouve a demo de Sunday Monring – um dos clássicos da banda – e refere-se a ela como uma “canção genial”. Após assisir a uma atuação da banda em Los Angeles, Berman ficou convencido, prevendo apenas que a banda precisava de “um quinto membro para tocar guitarra e libertar o vocalista, para que possa ser a estrela que vejo nele”.

E foi exatamente isso que aconteceu. James Valentine, que integrava então a banda Square, foi recrutado para a guitarra, libertando Adam Levine para o microfone. Chega então também o momento de alterar o nome da banda, encerrando assim um ciclo menos bom para começar um capítulo de sucesso.

O primeiro álbum dos Maroon 5 – pelo menos o primeiro com a designação pela qual conhecemos hoje a banda – chega ao mercado em 2002 e traz-nos alguns dos clássicos mais conhecidos do grupo musical, como Harder to Breathe, Sunday Morning, This Love e She Will Be Loved. O álbum, com o título Songs About Jane, foi inspirado numa ex-namorada de Adam Levine. Com este trabalho, a banda fica rapidamente a saber que está a ir no bom caminho quando recebe o Grammy de Melhor Artista Novo em 2005.

Os anos que se seguem ao lançamento deste álbum foram marcados por uma tour mundial. Em 2006, quando a banda se prepara para gravar o seu segundo álbum, Dusick sofre um acidente no pulso que o deixa incapacitado para continuar na banda. É substituído pouco depois por Matt Flynn. Em 2007, chega ao Mercado o álbum It Won’t Be Soon Before Long, que consegue o primeiro lugar na tabela Hot 100 da Billboard.

Hands All Over, o terceiro álbum da banda, sai em setembro de 2010 e é reeditado no ano seguinte para incluir a faixa Moves Like Jagger. Em 2012, lançam o quarto álbum, com o título Overexposed, que contou com 4 singles de grande sucesso, entre os quais One More Night. Chegamos então a 2014, ano em que a banda decide deixar a Octone Records para assinar contrato com a Interscope Records, com quem produz o quinto e mais recente álbum, V.

Até hoje, os Maroon 5 orgulham-se de terem vendido mais de 20 milhões de álbuns por todo o mundo.

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