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Iggy Pop: 6 álbuns do excêntrico mestre do punk

Iggy Pop: 6 álbuns do excêntrico mestre do punk

by Eduardo Aranha

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O nome Iggy foi-lhe dado na escola, quando era ainda um pequeno catraio em Michigan e vivia com os pais numa caravana. Por essa altura, tocou bateria para uma banda local de blues, os The Iguanas e tornou-se conhecido no meio num abrir e fechar de olhos.

Ainda assim, mesmo que começasse a ser conhecido como Iggy para os amigos, foi sempre James para os pais. O seu verdadeiro nome é a combinação de diferentes culturas: James Newell Osterberg. Com ascendência europeia – uma herança que conta com sangue irlandês, inglês e nórdico –  cresceu do outro lado do Atlântico e foi aí mesmo que se tornou conhecido, apesar da sua reputação ser conhecida em cada canto do globo.

Ao formar a banda The Stooges em 1967, assumiu o microfone e com a sua voz explorou o universo do chamado protopunk. No palco, provou a sua excentricidade e todos os que tentaram prever o seu comportamento foram eles mesmos tomados de surpresa. A sua popularidade foi variando ao longo dos anos, mas mesmo assim o seu trabalho icónico será para sempre recordado.

Uma lenda infame dos anos 70 e um nome ainda hoje bem conhecido de todos. Além da música, fez cinema e mais recentemente até o vimos na televisão a fazer anúncios para a bebida Schweppes Lemon Dry, aparecendo de tronco nu (imagem que já se tornou icónica) e com os seus cabelos loiros.

Neste post, sacudimos o pó aos nossos álbuns e voltamos a colocar na aparelhagem alguns dos discos mais emblemáticos da carreira de Iggy Pop. Estás pronto? Vamos lá.

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Os 6 discos mais emblemáticos da discografia de Iggy Pop

fun-house-stoogesFun House

Estamos em 1970 quando os The Stooges lançam o seu segundo álbum, claramente mais maturo e barulhento. Era de tal forma ruidoso que a Revista Q chegou a classificá-lo com o álbum mais barulhento da história da música. Mas é aqui que encontramos clássicos da banda, como TV Eye. Gravado quase ao vivo, Fun House captura a essência explosiva dos The Stooges, mostrando que já existia punk antes do punk se tornar cool.

 

 

mettalic-ko-the-stoogesMetallic K.O.

Lançado em 1976, Mettalic K.O. faz jus ao título. Gravado ao vivo durante concertos dados pela banda em 1974 (por esta altura, o punk já se assumia sem vergonha), contém a última performance dos The Stooges antes do regresso que estaria marcado para 2003. E essa performance merece um pouco mais de atenção, uma vez que foi marcada por confrontos entre a banda e um grupo de ciclistas. Por aqui, descrevemos o álbum como uma janela ao passado, repleta de fúria e electricidade.

 

 

the-idiot-iggy-popThe Idiot

Três anos após o final dos The Stooges, Iggy Pop estreou-se a solo com o álbum The Idiot que é considerado como um dos melhores da música pop dos anos 70. Nele encontramos êxitos como Nightclubing e China Girl, que foram mais tarde revistos por artistas como Grace Jones e David Bowie.

 

   

 

 

lust-for-life-iggy-popLust for life

Trata-se de outra obra-prima assinada por Iggy Pop: Lust for Life, considerado como o melhor álbum do artista. Apesar de ser sido gravado muito rapidamente (e no mesmo ano do seu primeiro álbum a solo), Lust for life conta com letras semi-improvisadas que ainda assim alcançaram o sucesso. Os temas Lust for Life e o mais calmo The Passenger fazem parte do disco.

 

 

blah-blah-blah-iggy-popBlah blah blah

Neste álbum, Iggy Pop colaborou de novo com Bowie mas também escreveu temas com o sex pistol Steve Jones. Muito graças à versão do clássico Wild One, renomeada por Iggy como Real Wild Child (Wild One), tornou-se o maior sucesso da sua carreira, provocando-lhe no futuro alguns embaraços.

 

 

 

million-in-prizes-iggy-popA million in prizes: the anthology

Em 2005, saiu o primeiro best of de Iggy Pop. Criador de álbuns e pai de muitos singles, Iggy Pop junta pela primeira vez no mesmo disco clássicos da sua carreira como I Wanna Be Your Dog, Lust for Life, China Girl e Candy, com Kate Pierson dos B-52’s.
 

 

 


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