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Placebo: um brinde aos 20 anos da banda europeia

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Placebo: um brinde aos 20 anos da banda europeia

by Eduardo Aranha

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O ano de 2016 foi muito importante para a banda Placebo, já que assinalou os 20 anos da sua existência. Para não deixar passar esta data em branco, o grupo musical lançou uma nova coletânea de êxitos: A Place For Us To Dream. Antes de apresentarmos o álbum e as músicas que o compõe, vamos fazer uma pequena viagem na história para conhecer as origens deste célebre grupo musical.

Os Placebo formaram-se em 1994 por um mero acaso do destino que juntou dois jovens de nacionalidades diferentes. Por um lado, temos o belga Brian Molko e do outro, o sueco Stefan Olsdal. Os dois conhecem-se em Luxemburgo, durante um concerto, e deste encontro nasce o desejo comum de formar uma banda.

Ainda que de nacionalidades diferentes, o grupo é formado. Nas semanas seguintes junta-se à dupla o baterista natural de Genebra, Robert Schultzberg e assim se forma a banda a que deram o nome, inicialmente, de Ashtray Heart. É logo no ano seguinte, em 1995, que mudam para a bem conhecida designação Placebo.

A partir deste momento os Placebo começam, gradualmente, a ganhar projeção. Em novembro desse mesmo ano, lançam o seu primeiro single e começam a abrir os concertos de grandes bandas. Localmente, faziam também pequenos concertos.

Claro está que a banda foi sofrendo ajustes. Logo em 1996, Robert deixa os Placebo, devido à falta de cumplicidade que tinha com Brian Moljo. Esta saída significa então a entrada de Steve Hewitt que assume comando da bateria e que só não tinha aceite o convite para integrar a banda anteriormente porque fazia já parte de outra, a Breed. Porém, também Hewitt deixa a banda em 2007, por diferenças musicais e pessoais.

No lugar de Hewitt entra Steve Forrest que se senta na bateria até 2015, quando também ele deixa os Placebo nas mãos dos seus fundadores para que se pudesse assim dedicar a trabalhos pessoais e à sua outra banda, Planes.

   

Trabalhando a todo o vapor, os Placebo gravam um álbum homónimo em 1996 e não demoram a alcançar reconhecimento na Europa. É assim que se lançam no seu primeiro tour, abrindo os concertos de David Bowie. Nos últimos vinte anos, o sucesso que foram conquistando e consolidando permitiu-os chegar hoje a um patamar muito elevado de sucesso e qualidade musical. A melhor prova desse sucesso é sem dúvida os 12 milhões de álbuns que venderam em todo o mundo.

placeboA Place for Us To Dream: uma homenagem à história

Em 2016, para celebrar esta data tão marcante nas suas vidas, a banda lança A Place For Us To Dream.  Este álbum inclui vários dos singles que marcaram o percurso de duas décadas do grupo musical, como Bruise Pristine, Come Home ou Teenage Angst, ou outros que acabaram por definir a carreira da banda, nomeadamente Nancy Boy, Every You Every Me, Pure Morning, The Bitter End, ou os mais recentes Meds, For What It’s Worth e Too Many Friends. O álbum inclui ainda o novo single Jesus’ Son.

Para celebrar esta história com os fãs, os formatos físicos de A Place For Us To Dream incluem um livro especial que contém fotografias inéditas da banda, selecionadas por Brian Molko e Stefan Olsdal a partir dos seus arquivos pessoais. Para coincidir com esta coletânea retrospetiva de 20 anos, os Placebo também vão lançar um novo EP, intitulado Life’s What You Make It.

O EP inclui o single Jesus’ Son, seis gravações inéditas e uma versão do clássico dos Talk Talk: Life’s What You Make It. Todos os temas foram produzidos por Adam Noble, que já tinha trabalhado com a banda no seu aclamado sétimo álbum de estúdio, Loud Like Love.

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