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Ouvir música para dormir resulta?

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Ouvir música para dormir resulta?

by Eduardo Aranha

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Parece que dormir já não é tão fácil como antigamente… e até aqui as tecnologias interferem. O facto de andarmos sempre com dispositivos móveis, como tablets e smartphones, significa que andamos sempre ligados ao mundo e à Internet. Por vezes, mesmo quando nos tentamos afastar para ir finalmente dormir, recebemos mais uma notificação do Facebook e sentimo-nos tentados a ir um bocadinho mais à rede social.

Perante todo este contexto, foi também a Internet que trouxe de novo à baila um mito que tem sido debatido vezes e vezes sem conta: afinal de contas, ouvir música ajuda-nos a adormecer ou não? Já foram muitos os investigadores que tentaram chegar a conclusões e dar uma resposta à dúvida.

Neste post, tentamos desmistificar esta pergunta apresentando-lhe uma resposta definitiva e, como bónus, falamos obviamente da playlist Sleep, uma das mais populares do Spotify, que entregou a Ed Sheeran, no início de 2015, a coroa do mais ouvido para dormir.

Para arrancar, porque não pôr a tocar a playlist Sleep? Mas cuidado: não adormeça!

Afinal, devo ouvir música ou não se quero dormir?

Como disse acima, têm sido vários os estudos a explorar a relação entre a música e o sono. Um estudo de 2012, por exemplo, concluiu que ouvir música antes de nos deitarmos pode ser uma excelente solução para doentes que sofrem frequentemente de insónias. Recorrendo a músicas lentas, principalmente a melodias tocadas com piano, violino e sinos, comprovou-se este resultado referente ao sono.

   

Entretanto, um estudo mais recente comprovou que ouvir música clássica melhora incrivelmente o sono de um estudante. Deixem os audiobooks de lado e qualquer outro tipo de música: são as grandes sinfonias clássicas a melhor receita para ter um sono tranquilo na véspera de um exame importante.

Mas eis então que as opiniões se começam a dividir. Alguns investigadores constataram que a música, ao ser ouvida antes de nos deitarmos, pode na verdade acelerar o nosso batimento cardíaco, deixando-nos mais acordados e excitados do que estávamos. Os resultados vão ainda mais além, mostrando que qualquer atividade na cama que não seja dormir ou sexo pode condicionar a atividade do nosso cérebro, deixando-nos mais sonolentos.

Michael Bonnet, um professor de neurologia na Wright State Boonshoft School of Medicine, tentou dar uma resposta a esta perfgunta quando entrevistado pelo jornal Fusion e, após anos a estudar o sono e o comportamento do ser humano, chegou a conclusões interessantes.

E a resposta ao problema é que depende de cada pessoa. Se o cérebro de uma pessoa está habituado a ouvir um determinado tipo de melodias enquanto dorme, então sim, a música poderá ter um efeito relaxante. No entanto, se for uma dessas pessoas picuinhas que fica perturbada com cada barulhinho que se ouve no quarto ou até mesmo na rua, então ponha de lado os phones e não ouça nada.

Solução: dormimos melhor no ambiente a que estamos habituados.

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