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10 mulheres que nos fazem ouvir a música eletrónica no feminino

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10 mulheres que nos fazem ouvir a música eletrónica no feminino

by Eduardo Aranha

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A música eletrónica tornou-se especialmente popular a partir dos anos 1960. Este estilo musical muito próprio utiliza como instrumentos musicais música equipamentos e instrumentos eletrónicos, como sintetizadores, gravadores digitais, computadores e softwares de composição.

Porém, embora no mercado da música eletrónica exista muito o preconceito de que este é um género impulsionado sobretudo por artistas masculinos, a verdade é que o papel da mulher na música eletrónica é mais forte do que pensamos. E não estamos a falar simplesmente dos dias de hoje!

Neste post, é sobre música electrónica que falamos… mas no feminino! Apresentamos 5 mulheres que lideraram a vanguarda da música eletrónica e de outras 5 mulheres que marcam hoje este género.

Mulheres no início da música electrónica

Delia Derbyshire

Temos por aqui fãs da série televisiva Doctor Who? Talvez fique admirado quando souber que a música do genérico da série foi composta por nada mais, nada menos, que uma mulher: Delia Derbyshire. A artista britânica, em 1963, compôs a música inspirando-se em composições clássicas e acrescentando-lhe uns toques electro que se adequam ao género futurista da série de ficção científica.

Daphne Oram

Daphne Oram, uma britânica que trabalhava na BBC, foi também um dos nomes que liderou a vanguarda da música eletrónica no início dos anos 60. Trabalhando com aparelhos de gravação, começou a produzir músicas de fundo para rádios, televisão, teatro e anúncios televisivos. A sua discografia conta com Electronic Sound Patterns (1962) assim como Oramics (2007).

Éliane Radigue

Éliane Radigue também começou a dar os primeiros passos pelo mundo da música eletrónica nos anos 60. Brincando com um sintetizador, começou a compor trabalhos de música eletrónica e a ser aplaudida por esse trabalho. Recentemente, chegou mesmo a colaborar com o japonês Ryuichi Sakamoto e o alemão Alva Noto para produzir a banda sonora do filme The Revenant, que valeu um Óscar a Leonardo Dicaprio.

 

Laurie Spiegel

Estamos em 1985 quando Laurie Spiegel desenvolve o Music Mouse, um programa de composição musical que contava com a chancela da Apple. Por esta altura, Laurie Spiegel já tinha dado provas do seu talento e paixão pela música electrónica, contando com uma carreira como engenheira e designer de software.

Pauline Oliveros

Outro grande nome da música eletrónica é o de Pauline Oliveros. Esta artista é especialmente lembrada por ter dado um grande contributo para criar música eletrónica de arte. Amiga próxima do músico John Cage, conta com claras inspirações da música do seu amigo no seu próprio trabalho.

   

Mulheres da música eletrónica de hoje

Grimes

Mais ou menos desde 2010 que Claire Boucher, melhor conhecida como Grimes, tem provado que é possível fazer música electrónica no feminino em pleno século XXI. A artista já lançou 4 álbuns aclamados por todo o mundo onde entrega aos fãs um pop experimental e electrónico, que rapidamente fez dela uma das artistas da década.

Jlin

Foi a partir dos subúrbios de Chicago, que Jerrilynn Patton se tornou uma sensação da música de dança frenética e, claro está, electro. Com uma abordagem totalmente distinta, que combina talento técnico com uma intensa produção, JLin – como é melhor conhecida a artista – produz músicas que se demarcam pelas suas batidas fortes.

FKA Twigs

Cantora e produtora, FKA Twigs é uma das estrelas mais enigmáticas da música electrónica R&B. A sua música parece querer atingir o vazio, com batidas melancólicas que remontam para a música dos anos 90, mas que se encaixam na perfeição  com a sua voz sensual e embargada por uma estranha e distinta lentidão.

Anna Meredith

A acalmada compositora Anna Meredith decidiu fazer um estranho e inesperado desvio para longe do mundo da música clássica quando ao enveredar pela música elétronica. Esta jogada de risco, surpreendentemente, correu-lhe bem.  O seu álbum Varmints recebeu excelentes críticas por parte da imprensa em 2016.

Gwenno

Uma vez que integrou a banda The Pipettes, a artista Gwenno  conta hoje com uma carreira a solo na música electrónica com claras influências da pop dos anos 60. Além do mais, a artista retira muito da sua inspiração da sua própria história pessoal, a sua herança galesa, tendo recentemente brindado os fãs com um álbum de electro-pop na sua língua nativa.

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