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Red Hot Chili Peppers: quando o rock tem efeitos malagueta

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Red Hot Chili Peppers: quando o rock tem efeitos malagueta

by Pedro Vasco Oliveira

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Enérgica, alegre e muita agitada é, provavelmente, uma forma demasiado simplista de caracterizar a música dos californianos Red Hot Chili Peppers, mas seguramente exacta. Ouvir Anthony Kiedis e seus pares é sentir uma explosão de energia e alegria e experienciar uma enorme vontade em se agitar… física e mentalmente. Qual malagueta rock que aguça todos os sentidos!

São assim, e sempre foram, os Red Hot Chili Peppers, que conseguiram ainda juntar à música uma imagem muito singular e divertida, com encenações em palco e videoclips bastante sugestivos e… sempre animados.

São assim, e sempre foram, desde 1983 quando Kiedis se juntou aos colegas de liceu Flea (baixo), Hillel Slovak (guitarra) e Jack Irons (bateria).

Apesar dos dois últimos não terem participado na gravação do epónimo álbum de estreia da banda (1984) – que se deu a conhecer ao público sob o nome de Tony Flow and the Miraculously Majestic Masters of Mayhem, mas que já debutou em disco como Red Hot Chili Peppers –, esta foi a formação responsável pelos três primeiros longa-duração do quarteto californiano.

Com a morte de Slovak, por overdose de heroína, em 1988, Irons decide abandonar a banda e começa aí uma série de mudanças, especialmente na guitarra, na composição do quarteto, que apenas mantém Kiedis e Flea desde a fundação.

Jack Sherman, DeWayne McKnight, John Frusciante, Arik Marshall, Jesse Tobias e Dave Navarro foram os guitarristas que, mais ou menos tempo, estiveram na banda, tal como os bateristas Cliff Martinez e D.H. Peligro, estes, em particular, pouquíssimo tempo.

No entanto, a formação atual integra dois músicos que há muito colaboram com a banda: na guitarra, Josh Klinghoffer, que começou em 2007 apenas como guitarrista de digressão, tendo em 2009 ganho o lugar no quarteto; e, na bateria, Chad Smith, que ingressou na banda no ido ano de 1988, mantendo-se atrás dos pratos e timbalões desde então.

Diz-se da música dos Red Hot Chili Peppers que é funk rock, com pinceladas de punk rock e rock psicadélico. Bem, gavetas e rótulos há muitos, mas uma coisa é certa: é música rock de grande qualidade.

Aliás, por alguma razão a banda de Los Angeles é um caso de sucesso de vendas em todo o Mundo, tendo conquistado diversos primeiros lugares nos tops de vendas.

O quarteto californiano é dos mais bem-sucedidos no respeitante a vendas, com mais de 80 milhões de discos vendidos em todo o mundo. E detém ainda os recordes de 13 singles a chegarem a número 1, o maior número de semanas no topo da lista (85) e o maior número de canções no Top 10 da tabela de rock alternativo da Billboard.

Já em 2012, os Red Hot Chili Peppers entram merecidamente para o Rock and Roll Hall of Fame.

Por entre edições mais bem ou menos bem conseguidas junto do público – é em 1991, com o álbum «Blood Sugar Sex Magik» que a banda salta para a ribalta – e após nova mudança na cadeira de guitarrista, Navarro tinha sido despedido e Frusciante readmitido, o quarteto lança aquele que foi o seu maior êxito discográfico: «Californication».

   

O álbum de 1999 foi mesmo o maior sucesso comercial da banda de Los Angeles, com mais de 16 milhões de cópias vendidas, seguindo-se três anos depois «By The Way» e, já em 2006, o duplo-álbum «Stadium Arcadium», o primeiro que os Red Hot Chili Peppers conseguiram guindar ao primeiro lugar nos Estados Unidos e que lhes rendeu cinco Grammys.

Finda a digressão mundial de «Stadium Arcadium», Riedis e seus pares carregaram na tecla de pausa.

E só em 2011, já com Klinghoffer na guitarra, a banda gravou o seu décimo álbum de estúdio, «I’m With You», tendo em 2016 editado o seu mais recente disco, «The Gateway», que em Julho vem apresentar ao Super Bock Super Rock 2017.

Red Hot Chili Peppers: Californianos em Lisboa

De regresso a Portugal onde não actuam desde 2006, os Red Hot Chili Peppers são a primeira confirmação para o Super Bock Super Rock 2017, que volta a assentar arraiais no Parque das Nações, em Lisboa. O concerto dos californianos está agendado para o Palco Super Bock, no dia 13 de Julho.

Está é, certamente, uma oportunidade que os milhares de fãs portugueses não vão desperdiçar, pois, após a dupla passagem pelo Pavilhão Atlântico, em 2002, a última actuação da banda em solo nacional foi no Rock in Rio Lisboa, de 2006. Há muito tempo, portanto…

E não se espere que Kiedis, Flea, Smith e Klinghoffer venham tocar apenas os novos temas, pois será obrigatório interpretarem cancões como «Give it away», «Under the bridge», «Aeroplane», «Scar Tissue» ou «Californication».

Red Hot Chili Peppers em Portugal

Super Bock Super Rock (Lisboa)

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Por outro lado, e como o Mundo de Músicas noticiou, há também os Fã Pack FNAC à venda desde Novembro.

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