NOS PRIMAVERA SOUND (dia 1): A festa dos Justice em dia de Rodrigo Leão e Arab Strap
Foi um dia estranho, pois, pura e simplesmente, não teve rock. Foi uma espécie de warm up, aquecimento em estado puro, que mesmo assim meteu festa a rodos.
Foi em crescendo que o primeiro dia da sexta edição do NOS Primavera Sound no Porto se passou, sem grandes momentos, daqueles que se perpetuam na memória de quem assistiu.
Afinal tudo começou em ritmo muito tranquilo, o ritmo dos Cigarettes After Sex. Final da tarde, céu enublado (melhor teria sido se o Sol brilhasse intensamente como o fez depois) e as melodias belas e descansadas de Greg Gonzalez. Um registo que ao vivo deixa algo a desejar, mas que musicalmente é sublime e belo.
O primeiro dia do NOS Primavera Sound não levantava problemas aos festivaleiros, porque, com apenas dois palcos a funcionar, era possível ver todos os concertos sem perder pitada de nenhum deles.
Porém, coisas houve que… Bem, Miguel, que me desculpem os fãs, mas foi (é) um erro de casting. E mais não digo.
Quanto ao resto, nota máxima para Arab Strap, provavelmente o melhor momento da noite para este vosso escriba, mas também esse vulto da música contemporânea portuguesa que é Rodrigo Leão. Acompanhado por quatro músicos e pelo australiano Scott Matthew, Rodrigo Leão protagonizou um dos bons momentos do arranque do festival.
Depois vieram aquelas tendências que piscam o olho ao rock, mas que não é esse o caminho que seguem.
Electrónica visual com os Flying Lotus, hip hop interventivo dos Run The Jewels e, por fim, a festa com os Justice. Electrónica transbordante, de batida forte que transformou a plateia numa espécie de pista de dança, onde os mais novos extravasaram todas as suas emoções.
Veja as fotografias do dia 1 do NOS PRIMAVERA SOUND 2017:
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