Iggy Pop: 6 álbuns do excêntrico mestre do punk

O nome Iggy foi-lhe dado na escola, quando era ainda um pequeno catraio em Michigan e vivia com os pais numa caravana. Por essa altura, tocou bateria para uma banda local de blues, os The Iguanas e tornou-se conhecido no meio num abrir e fechar de olhos.

Ainda assim, mesmo que começasse a ser conhecido como Iggy para os amigos, foi sempre James para os pais. O seu verdadeiro nome é a combinação de diferentes culturas: James Newell Osterberg. Com ascendência europeia – uma herança que conta com sangue irlandês, inglês e nórdico –  cresceu do outro lado do Atlântico e foi aí mesmo que se tornou conhecido, apesar da sua reputação ser conhecida em cada canto do globo.

Ao formar a banda The Stooges em 1967, assumiu o microfone e com a sua voz explorou o universo do chamado protopunk. No palco, provou a sua excentricidade e todos os que tentaram prever o seu comportamento foram eles mesmos tomados de surpresa. A sua popularidade foi variando ao longo dos anos, mas mesmo assim o seu trabalho icónico será para sempre recordado.

Uma lenda infame dos anos 70 e um nome ainda hoje bem conhecido de todos. Além da música, fez cinema e mais recentemente até o vimos na televisão a fazer anúncios para a bebida Schweppes Lemon Dry, aparecendo de tronco nu (imagem que já se tornou icónica) e com os seus cabelos loiros.

Neste post, sacudimos o pó aos nossos álbuns e voltamos a colocar na aparelhagem alguns dos discos mais emblemáticos da carreira de Iggy Pop. Estás pronto? Vamos lá.

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Os 6 discos mais emblemáticos da discografia de Iggy Pop

Fun House

Estamos em 1970 quando os The Stooges lançam o seu segundo álbum, claramente mais maturo e barulhento. Era de tal forma ruidoso que a Revista Q chegou a classificá-lo com o álbum mais barulhento da história da música. Mas é aqui que encontramos clássicos da banda, como TV Eye. Gravado quase ao vivo, Fun House captura a essência explosiva dos The Stooges, mostrando que já existia punk antes do punk se tornar cool.

 

 

Metallic K.O.

Lançado em 1976, Mettalic K.O. faz jus ao título. Gravado ao vivo durante concertos dados pela banda em 1974 (por esta altura, o punk já se assumia sem vergonha), contém a última performance dos The Stooges antes do regresso que estaria marcado para 2003. E essa performance merece um pouco mais de atenção, uma vez que foi marcada por confrontos entre a banda e um grupo de ciclistas. Por aqui, descrevemos o álbum como uma janela ao passado, repleta de fúria e electricidade.

 

 

The Idiot

Três anos após o final dos The Stooges, Iggy Pop estreou-se a solo com o álbum The Idiot que é considerado como um dos melhores da música pop dos anos 70. Nele encontramos êxitos como Nightclubing e China Girl, que foram mais tarde revistos por artistas como Grace Jones e David Bowie.

 

 

 

Lust for life

Trata-se de outra obra-prima assinada por Iggy Pop: Lust for Life, considerado como o melhor álbum do artista. Apesar de ser sido gravado muito rapidamente (e no mesmo ano do seu primeiro álbum a solo), Lust for life conta com letras semi-improvisadas que ainda assim alcançaram o sucesso. Os temas Lust for Life e o mais calmo The Passenger fazem parte do disco.

 

 

Blah blah blah

Neste álbum, Iggy Pop colaborou de novo com Bowie mas também escreveu temas com o sex pistol Steve Jones. Muito graças à versão do clássico Wild One, renomeada por Iggy como Real Wild Child (Wild One), tornou-se o maior sucesso da sua carreira, provocando-lhe no futuro alguns embaraços.

 

 

 

A million in prizes: the anthology

Em 2005, saiu o primeiro best of de Iggy Pop. Criador de álbuns e pai de muitos singles, Iggy Pop junta pela primeira vez no mesmo disco clássicos da sua carreira como I Wanna Be Your Dog, Lust for Life, China Girl e Candy, com Kate Pierson dos B-52’s.

 

 

 



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