Biffy Clyro: A elipse crescente do rock escocês

Os Biffy Clyro são originários de Ayrshire (Escócia) e nasceram do gosto pela música e da vontade de fazer rock por parte de três amigos de infância. Ou seja, a amizade tem sido o cimento de uma banda que tem crescido paulatinamente e é hoje um valor seguro do rock alternativo.

A banda escocesa, composta por Simon Neil (voz e guitarra) e pelos irmãos gémeos Johnston, James (baixo e voz) e Ben (bateria e voz), deu-se a conhecer em 1995, mas só sete anos depois gravou o primeiro longa-duração, “Blackened Sky”.

Antes disso, em 1999, editaram o EP de estreia (“Iname”) e no ano seguinte, no mesmo formato, “thekidswhopoptodaywillrocktomorrow”. No entanto, o rock abrasivo dos Biffy Clyro, que ainda teve mais dois capítulos – “The Vertigo of Bliss” (2003) e “Infinity Land” (2004) – não lhes granjeou grande reconhecimento.

Este chegaria ao quarto álbum, intitulado “Puzzle” (2007), em que a banda se afastou da sonoridade anterior, logrando o disco atingir o segundo lugar na UK Albums Chart. Com a popularidade em crescendo, o trio gravou, em 2009, “Only Revolutions” e, em 2013, “Opposites”, que alcançaria o primeiro lugar no top britânico.

Já no decorrer de 2016, os Biffy Clyro editaram o sétimo álbum, “Ellipsis”, que a 27 de Janeiro vão apresentar no Coliseu de Lisboa, para agrado dos muitos fãs portugueses da banda escocesa.

“Ellipsis” é o sétimo álbum de originais da banda, foi produzido por Rich Costey (conhecido por trabalhar com bandas como Muse, Frank Turner, Sigur Rós ou Foster The People), em Los Angeles, e é considerado por muitos o melhor trabalho do grupo. O sucessor de “Opposites” entrou diretamente para o primeiro lugar do top britânico e foi amplamente elogiado pela crítica.

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Biffy Clyro em Portugal

É o primeiro concerto dos Biffy Clyro em nome próprio por terras lusitanas, depois de cinco anteriores passagens a maioria em festivais. Agora, chegam para uma actuação, dia 27 de Janeiro, no Coliseu de Lisboa, onde tocarão, não apenas o álbum mais recente (“Ellipsis”), mas igualmente alguns dos temas que os guindaram ao reconhecimento mundial.

O trio escocês actuou por três ocasiões no Festival Alive!, uma em Paredes de Coura e outra ainda no Pavilhão Atlântico, assegurando a primeira parte dos Muse, no ido ano de 2009.

A banda britânica Frank Carter & The Rattlesnakes assegurará a primeira parte do concerto dos escoceses no Coliseu de Lisboa. O coletivo liderado por Frank Carter, fundador e primeiro vocalista dos britânicos Gallows, estreia-se em Portugal e apresentará os seus dois álbuns de originais.

O disco de estreia “Blossom” foi editado em 2015 e o segundo longa-duração, “Modern Ruin”, já está pronto e será apresentado em Janeiro no Coliseu de Lisboa. Um concerto a não perder que será marcado pela energia única do frontman mais carismático do punk.

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