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sérgio godinho

Eu e Sérgio Godinho falámos de tudo com um brilhozinho nos olhos

by José Manuel Simões
Em conversa com José Manuel Simões, Sérgio Godinho admitiu não gostar que se fale da sua vida pessoal. “É pá, o que é que isso interessa?”, confrontou-me quando o entrevistei a propósito do disco “Nove e Meia no Maria Matos”. Respeitei-lhe a vontade,
ana malhoa

Ana Malhoa queria ser astronauta e não se importava de posar para a Playboy

by José Manuel Simões
José Manuel Simões encontrou-se num bar com Ana Malhoa. A artista chegou com o marido, o Jorge que, com uns calções e umas botas de pelo por dentro, lançava um olhar de "vê lá o que é que perguntas à minha esposa que eu estou aqui para a defender". Ana Malhoa a falar dele como “o meu braço direito, esquerdo, perna esquerda, perna direita, tudo”.

A bizarria e sede de estranhamento de Paulo Furtado

by José Manuel Simões
Incentivado pelo estigma de que com Paulo Furtado tudo pode acontecer em palco, fui a Coimbra ver os conterrâneos Wraygunn e o magnetismo, bizarria e sede de estranhamento do Tigerman. Desta vez nenhuma menina lhe mordeu os testículos, nem ele partiu a cabeça, nem jorrou sangue sem que percebesse.

Paulo Gonzo adora contar anedotas mas tem uma boca santa

by José Manuel Simões
Um dia destes mandei uma mensagem a um amigo que estava com o Paulo Gonzo e, por brincadeira, perguntei-lhe como é que estava o Paulo…Ganza. Segundos depois recebi uma chamada do cantor dos “Jardins Proibidos” a, no seu jeito engraçado insurgir-se: “Com que então Paulo Ganza… Sabes muito bem que eu não gosto de ganzas… Essas coisas são para pobretanas, não para mim”. E riu-se.
bana

Adriano Gonçalves, o Bana, Imponente senhor de bondade infinita e olhar absorto em recordações

by José Manuel Simões
José Manuel Simões encontrou-se com Bana nas vésperas do seu primeiro concerto no Porto, em Julho de 1999 – comemorava então 50 anos de carreira e 40 LP’s gravados – e ultimamente a imagem daquele imponente senhor, de infinita bondade e porte de príncipe, tem assolado a memória do nosso colaborador. Conheça aqui esta história.

Ser solidário, radical, coerente, respeito por princípios e valores: Zé Mário Branco

by José Manuel Simões
Fui há uns anos atrás a casa de Zé Mário Branco, ele de chinelos de dedo, as unhas dos pés a precisarem de serem cortadas, cigarrilha na boca, os livros amontoados, à mão de semearem inspiração naquele senhor que a esposa considera preguiçoso para compor. Mais do que o dedilhar na guitarra tocou-me a sua coerência e o respeito por princípios que nunca perdem de vista o bem comum.

Adolfo Luxúria Canibal, Morais Macedo, e a maledicência generalizada em Braga

by José Manuel Simões
Há uns tempos fui a Braga entrevistar Adolfo Luxúria Canibal acompanhado pela manita Mirabelle – meia francesa e não conhecia os Mão Morta – que se revelou de imediato seduzida com o som e as letras da banda de culto mais antiga da música portuguesa. E disse: “Se na minha adolescência eu também tivesse gritado «quero morder-te as mãos», ao longo dos anos provavelmente não teria mordido tantos desgraçados”.