Estamos em 2016, mais de 40 anos depois da formação da banda britânica Iron Maiden. Somadas quatro décadas de carreira, este grupo de heavy metal continua a ser hoje considerado como a melhor banda do seu género. E não são apenas os críticos que o dizem. Basta darmos uma vista de olhos pelos números registados pelos Iron Maiden para constatarmos a dimensão do seu sucesso: Milhares de fãs nos seus concertos, milhões de discos vendidos e centenas de prémios.
Com artistas que continuam jovens – apesar do tempo ter passado -, os Iron Maiden continuam dotados com a mesma energia característica das suas primeiras composições e, de forma genial, continuam a fazer heavy metal sem pudores. O facto de usarem as suas letras para prestarem uma homenagem à história da humanidade prova que os Iron Maiden até nisso se distinguem.
Neste post, decidimos prestar a nossa homenagem a esta banda, contando a história da sua formação. Está preparado?
Hoje, esse movimento é conhecido como NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal) e contou com a liderança inicial dos Iron Maiden. Quebrando padrões musicais, os artistas não hesitaram em dar forma à sua música, composta por sons fortes e fora do comum, por vezes até algo controversos.
O nome da banda fugia também a todas as convenções. Quem conhece história poderá ter percebido que o nome Iron Maiden – Donzela de Ferro, quando traduzido para português – é uma clara referência a um instrumento de tortura usado durante a Idade Média. O filme O Homem da Máscara de Ferro, inspirado na obra de Alexandre Dumas, tem como foco principal este instrumento.
O nome coincidia também com a Iron Lady, apelido pela qual era reconhecida Margaret Thatcher, primeira-ministra do Reino Unido aquando da formação da banda. Esta personagem política chegou inclusive a aparecer nas capas dos álbuns Women in Uniform e Sanctuary. Porém, uma das intenções da banda ao escolher este nome tão peculiar era homenagear a História da humanidade. As suas músicas é isso mesmo que expressam, incluindo nas letras referências a vários episódios históricos.
Estamos então em 1980. A banda lança o seu álbum de estreia, com título homónimo e inicia uma época dourada. A constituição da banda já não era a mesma. Paul Day é substituído por Dennis Wilcock e, pouco depois, este mesmo membro saiu para dar lugar a Paul Di’Anno. Já com dois álbuns no mercado e inúmeras performances ao vivo, a banda confrontou-se então com um problema.
Só então entra Bruce Dickinson, que se manteve ao microfone desde então (exceto durante um breve interregno entre 1993 e 1999) e que ditou todo um novo rumo para a banda. Entre muitos altos e baixos, os Iron Maiden contam hoje com uma composição muito diferente. Apesar de Steve Harris continuar no baixo e no teclado, da constituição original só Dave Murray se mantém. A eles junta-se Adrian Smith, Bruce Dickinson, Nicko McBrain e Janick Gers.
Com quatro décadas de existência, dezasseis álbuns de estúdio, seis álbuns ao vivo, catorze vídeos e diversos compactos, os Iron Maiden tornaram-se numa das bandas mais bem-sucedidas de toda a história do heavy metal. Em 2011, a carreira foi consagrada com um Grammy pela melhor performance em heavy metal com a música El Dorado.
O álbum mais recente, The Book of Souls, chegou às lojas em 2015 e lançou de novo a banda para uma tournée mundial que conta com concertos em Portugal e no Brasil. Se é fã da banda recomendamos que garanta o seu bilhete o quanto antes.