The Weeknd: o rapaz que admitiu querer ser o maior do mundo

Consta-se que, em conversa com Wendy Goldstein, o principal responsável pela prospeção de talento da Republic Records, o jovem artista Abel Tesfaye deu uma resposta simples quando lhe foi colocada a pergunta: onde queres estar no futuro? Ao que o artista, melhor conhecido por Weeknd, respondeu: “Quero mesmo ser o maior do mundo”.

E a verdade é que os sonhos de Weeknd se têm vindo a concretizar. Com a sua voz incrível e única, frequentemente equiparada à de artistas como Michael Jackson, o artista canadiano tem-nos brindado com músicas ritmadas que aprofundam as sonoridades do R&B que há muito não ouvíamos.

Com músicas que apelam à sensualidade, aos pequenos prazeres da vida e à rebeldia da natureza humana, Weeknd ergue-se entre as multidões com uma voz direccionada para muitos jovens que partilham o mesmo desígnio do cantor: viver o melhor da vida.

Com presença confirmada para concertos no Brasil, onde atuará já em março no Lollapalooza e em Portugal, onde subirá ao palco do NOS Alive no Passeio Marítimo de Algés, pensamos que seria adequado falar deste starboy que nos brindou nos últimos três anos com músicas únicas que para sempre marcarão esta década. Ao longo dos próximos parágrafos aprofundamos a história de Abel Tesfaye e tentamos perceber de onde vem o seu sucesso.

The Weeknd: de uma infância conturbada ao sucesso merecid0

É no dia 16 de fevereiro de 1990, em Toronto, no Canadá, que nasce o rapaz que viria um dia ser conhecido como Weeknd. Com o nome de Abel Makkonen Tesfaye, nasce no seio de uma família de descendência etiópe emigrada para o Canadá. Durante os seus primeiros anos de vida cresce perante uma variedade de géneros musicais, incluindo soul, quiet storm, hip hop, funk, indie rock e pós-punk. Anos mais tarde, a sua própria música iria ao encontro desta fusão de géneros.

No entanto, a infância não foi propriamente calma. Com instabilidade familiar em casa – o pai, por exemplo, nunca foi uma figura presente – Weeknd começou a traficar drogas quando era ainda muito jovem. Traficava sobretudo drogas leves, como marijuana. Felizmente, o mundo da música acabou por puxá-lo para longe do crime e, eventualmente, para o sucesso que tanto almejava.

Esse mesmo sucesso começa a dar os primeiros sinais em 2010, quando Tesfaye lança no YouTube várias canções sob o pseudónimo de The Weeknd, escondendo a sua verdadeira identidade da audiência. Entretanto, em 2011, lança três mixtapes de nove canções que podem ser descarregadas gratuitamente na Internet: House of Balloons, Thursday, e Echoes of Silence. Ainda que este fosse um artista em ascensão, não tardou a receber críticas muito positivas pelo seu trabalho.

Em 2012, já de olhos postos no futuro e assumindo maior profissionalismo e rigor no seu trabalho musical, o artista canadense lança o álbum Trilogy que  é, na verdade, uma versão remasterizada das canções contidas nos mixtapes, assim como três canções novas. Este lançamento – o primeiro grande lançamento do artista – já foi acompanhado pela Universal Republic Records.

Em 2013, lança então o seu primeiro álbum de estúdio, Kiss Land que, merecendo excelentes críticas, em nada se comparou ao sucesso avassalador registado com o seu segundo álbum lançado em 2014. Com singles icónicos como Can’t Feel My Face e The Hills, o álbum Beauty Behind Madness incluía ainda o single Earnet It que fez parte da banda sonora do filme As 50 Sombras de Grey e alcançou a posição 5 no Billboard 200.

O sucesso vinha ainda confirmar-se quando as três canções mencionadas atingiram as três primeiras posições da tabela Bilboard Hot R&B em simultâneo, significando assim que Weeknd era o primeiro artista da história a realizar tal proeza.

Weeknd em:

Brasil – Dia 26 de março – Autódromo de Interlagos (São Paulo)

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Portugal – Dia 6 de julho – Passeio Marítimo de Algés (Lisboa)

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Entretanto, em 2016, Weeknd volta a brindar os seus fãs com um novo trabalho que segue as mesmas linhas do álbum anterior: Starboy. Com participações especiais de Daft Punk, Lana Del Rey, Future e Kendrick Lamar, o álbum estreou-se como número um na Billboard 200 e mereceu a distinção de terceira melhor estreia de 2016 nos Estados Unidos.

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