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Lorde: a Princesa da Pop está de volta com muito Melodrama

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Lorde: a Princesa da Pop está de volta com muito Melodrama

by Eduardo Aranha

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Emergindo como um enigma na sua terra natal, na Nova Zelândia, a artista Lorde conquistou o mundo com a sua voz e talento ainda antes de alcançar a idade adulta. Com um estilo único e letras que são em si mesmo uma homenagem a referências históricas, Lorde tornou-se rapidamente num ícone para uma geração mais jovem.

Royals, o sucesso que fez dela um fenómeno internacional, tornou-se uma sensação genuína, conquistando as tabelas nacionais e alcançando até mesmo o reconhecimento de artistas renomados como Bruce Springsteen e Jack White, reconhecimentos esses que funcionaram quase como uma bênção.

Mas como Lorde veio a provar nos meses seguintes, essa benção era até dispensada porque, com apenas 17 anos, a artista conseguia subir ao topo da montanha sozinha. Lorde inaugura um novo género de pop, que contrabalança diretamente com o pop animado e feliz de artistas como Taylor Swift e Katy Perry, para introduzir temas que acertam como balas no interesse de todos os adolescentes que, como Lorde, se sentem mais velhos do que a idade que têm.

Mas retomemos à história de Lorde e avancemos calmamente através da sua cronologia. Nascida Ella Yelich-O’Connor em 7 de novembro de 1996, em Takapuna, Nova Zelândia, Lorde não conta com o típico caso de artista que desde cedo mergulha no mundo da música. Ainda que tenha sentido sempre uma ligação com esse meio, foi apenas nos seus primeiros anos de adolescente que formou uma dupla com o seu amigo Louis McDonald e ganhou um concurso de talentos na Belmont Intermediate School, em 2009.

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Não muito depois, a dupla foi apresentada no programa Radio New Zealand’s Afternoons e, com base na performance que aí deu e uma gravação que o pai de McDonald enviou à Universal, a editora assina um acordo com a artista. Com a promessa de um futuro musical garantido, Lorde não deixa a escola ou o seu trabalho em dupla com McDonald: ao longo de 2010 continua a viver a sua vida normal, enquanto ia compondo alguns dos êxitos que mais tarde a iam lançar.

Em 2011 o trabalho começa a sério. A Universal começou por parelhar Lorde com o vocal Frances Dickinson, incentivando a jovem artista a pôr o seu talento em acção para escrever canções originais, muitas vezes com a ajuda de outros compositores. Após muitos rascunhos e canções descartadas, Lorde começa então a trabalhar com Joel Little, o ex-vocalista do Goodnight Nurse, que se parece encaixar na perfeição com o que a artista procura, ajudando-a assim a compor e gravar o EP Love Club. É este primeiro trabalho, publicado no Soundcloud em novembro de 2012, que faz uma antevisão ao mundo de que uma artista de peso, mesmo sendo ainda muito jovem, está prestes a chegar para abalar o meio musical.

O EP Love Club rapidamente conquistou uma audiência a sério, convencendo a Universal lançar comercialmente Lorde em março de 2013. Assim, é lançada uma versão estendida do EP Love Club, que já incluía faixas como Royals e Million Dollar Bills. A razão para o sucesso imediato era Royals, que foi considerado um dos hits musicais do verão de 2013 e que rapidamente se propagou pelo mundo, alcançando as tabelas do Reino Unido, Canadá, Itália e inúmeros países do mundo ocidental.

   

Com caminho aberto para a estreia do seu primeiro álbum longo, Lorde lança Pure Heroine em setembro de 2013 e o impacto deste trabalho superou todas as expectativas. Rapidamente, o álbum é distinguido com a certificação de dupla platina nos Estados Unidos, a certificação de platina quíntupla na Nova Zelândia e ouro no Reino Unido. As faixas Court e Team foram de igual forma um êxito, quase tão aplaudidos como Royals, figurando excelentes posições nas tabelas.

Desde então que Lorde se tem dedicado à produção do seu segundo álbum. Em 2014, brindou o mundo com uma canção original inesperada, composta por ela mesma e para integrar a banda sonora do filme The Hunger Games: Mockingjay Parte 1. No entanto, quem começou a ficar com “fome” foram os seus fãs que, ansiosamente, esperaram durante todo o ano de 2015 e 2016 por novos trabalhos da compositora… que não chegaram!

Mas 2017 será o grande ano do regresso de Lorde. O segundo álbum, intitulado Melodrama, tem como data de lançamento prevista o próximo dia 16 de junho e promete ser tão avassalador como o seu primeiro trabalho. Para já, o single Green Light já começa a preparar os fãs para o que aí vem.

Green Light transformou-se rapidamente um fenómeno em todo o mundo, tornando-se um dos temas mais partilhados no Facebook e Instagram, sendo que só no Twitter gerou 2 mil milhões de impressões nas primeiras 24 horas. O tema alcançou imediatamente o top 40 de airplay de rádio nos EUA e tornou-se num dos mais tocados na BBC Radio 1, no Reino Unido. Em apenas uma semana, o tema ultrapassou os 12 milhões de streams e o vídeo até ao momento já soma mais de 18 milhões de visualizações no YouTube.

Este regresso de Lorde pôs o mundo inteiro a falar de si, desde Diplo a Katy Perry, passando por Taylor Swift, Halsey, Charlie XCX e até ao ator Aaron Paul (da série “Breaking Bad”), que fez questão de elogiar esta nova canção e o respetivo vídeo nas suas redes sociais.

Melodrama já está disponível em regime de pré-venda, sendo que quem reservar já a sua cópia recebe imediatamente e de forma gratuita o novo tema Liability (produzido por Lorde e Jack Antonoff), juntamente com o single Green Light, produzido por Lorde, Jack Antonoff e Frank Dukes.

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