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Bohemian Rhapsody é a canção do século XX mais ouvida em streaming

Bohemian Rhapsody é a canção do século XX mais ouvida em streaming

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Graças ao recente filme sobre Freddie Mercury intitulado Bohemian Rhapsody, o single icónico que lhe dá título tornou-se a canção do século XX mais ouvida de sempre nas plataformas digitais, ultrapassando outros clássicos como Smells Like Teen Spirit dos Nirvana e Sweet Child O’Mine dos Guns N’ Roses.

O single e o vídeo de 1975 já ultrapassaram os 1,6 mil milhões de streams em todo o mundo.

Esta nova atenção em torno do tema clássico Bohemian Rhapsody surge a propósito da estreia recente do filme biográfico intutlado precisamente Bohemian Rhapsody, que já tem receitas de bilheteira superiores a 600 milhões de dólares.

banda sonora de Bohemian Rhapsody revela várias novidades e surpresas. Do disco fazem parte os temas áudio da atuação lendária dos Queen no Live Aid“Bohemian Rhapsody”, “Radio Ga Ga”, “Hammer To Fall” e “We Are the Champions”. O álbum inclui outros temas ao vivo raros, novas versões de temas favoritos, e várias gravações de estúdio escolhidas pela banda.

Bohemian Rhapsody: Detalhes de uma banda sonora de luxo

As 22 canções da banda sonora foram produzidas por Brian May e Roger Taylor, e foram coproduzidas pelos colaboradores de estúdio de longa data dos Queen, Justin Shirley-Smith, Kris Fredriksson e Joshua J Macrae, tendo a masterização ficado a cargo de Adam Ayan e Bob Ludwig.

Entre as canções presentes na banda sonora estão: a gravação ao vivo de um concerto de Paris em 1979 de “Fat Bottomed Girls”; “Now I’m Here” gravada na Noite de Natal de 1975 no Hammersmith Odeon, em 1975; e o dueto entre Freddie e Brian em “Love of My Life” no Rock in Rio, em Janeiro de 1985.

Para as gravações de estúdio presentes na banda sonora, os Queen tiveram a possibilidade de trabalhar com as versões remasterizadas por Bob Ludwig de 2011, consideradas as versões definitivas.

Existem ainda outros três temas que são uma novidade para os fãs dos Queen“We Will Rock You” começa com a versão de estúdio e acaba por de “transformar” numa versão ao vivo com a participação do público. Isto foi criado especialmente para o filme.

“Don’t Stop Me Now” conta com novas partes de guitarra gravadas por Brian e está muito mais próxima da versão que a banda toca ao vivo hoje em dia.

Doing All Right” foi gravada originalmente pelos Smile, a banda que antecedeu os Queen, com Brian, Roger e o vocalista Tim Staffel. Quando Tim abandonou o grupo, Roger e Brian juntaram-se a Freddie Mercury e formaram os Queen.

A versão de Freddie Mercury da canção fez parte do primeiro álbum dos Queen. Para recriar a versão original dos Smile, Brian e Roger reuniram-se com Staffell nos Abbey Road Studios e regravaram a canção para a banda sonora de Bohemian Rhapsody, quase 50 anos depois da gravação original dos Smile.

Os Queen mantêm-se performers espetaculares, tanto ao vivo como em estúdio, e as suas canções sobreviveram e bem à prova do tempo.

   

Quase 50 anos depois de se terem juntado, os Queen continuam a ser uma das bandas mais queridas na história do rock.

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O filme e a banda sonora original de Bohemian Rhapsody mostram os Queen a uma nova geração de ouvintes, recordando os antigos fãs do quão extraordinária foi esta banda no seu pico de carreira. Além de relembrar a personalidade e talento incrível de Freddie Mercury, a obra catapulta de novo a banda britânica para a ribalta, arrecadando prémios e distinções.

Assim, com alguma polémica à mistura, Bohemian Rhapsody, filme biográfico centrado na vida do músico Freddie Mercury, foi o grande vencedor da 76.ª edição dos Globos de Ouro, ao arrecadar dois dos mais importantes prémios, incluindo melhor filme.

Rami Malek, que dá vida à lenda dos Queen, foi eleito melhor ator, categoria para a qual estava também nomeado Bradley Cooper, realizador e protagonista de A Star is Born – Assim Nasce Uma Estrela.

“Obrigado a Freddie Mercury por me dar a alegria de uma vida” disse Rami Malek, ao agarrar a estatueta que o distinguiu num filme do produtor e realizador norte-americano Bryan Singer.

Entretanto, Bohemian Rhapsody está também nomeado para Melhor Filme nos Óscares 2019, assim como Rami Malek que retratou no grande ecrã a vida e carreira do vocalista dos Queen, Freddie Mercury, está nomeado para Melhor Ator. O filme está ainda nomeado para Melhor MontagemMelhor Montagem de Som e Melhor Mistura de Som.

Bohemian Rhapsody: Um biopic singular

Apesar de ter Freddie Mercury no centro da acção, ao longo desta obra (supervisionada pelos membros dos Queen) é revelada a amizade entre os seus elementos e como foi possível tornarem-se verdadeiros ícones do panorama musical da época.

O filme culmina num momento crucial: o concerto Live Aid, realizado no Estádio de Wembley (Londres), a 13 de Julho de 1985, onde os Queen abriram o espectáculo com Bohemian Rhapsody, sendo aclamados por uma plateia de quase 80 mil pessoas e vários milhões de espectadores em mais de 100 países.

Essa actuação apoteótica é ainda hoje considerada uma das maiores performances da história do rock, que ficou para sempre ligada à energia especial de Freddie Mercury, que viria a falecer devido a uma broncopneumonia, decorrente do síndrome da imunodeficiência adquirida humana (sida), de que era portador, em Londres, a 24 de Novembro de 1991, com apenas 45 anos.

A realização é da responsabilidade de Bryan Singer, apesar de, a meio das rodagens, ter sido despedido por comportamento instável e substituído por Dexter Fletcher, que acabou por terminar o filme (mesmo sem ter sido creditado).

Sacha Baron Cohen esteve para interpretar o papel do vocalista dos Queen, mas abandonou o projecto e deu lugar a Rami Malek, o protagonista da série Mr. Robot. Com Malek no papel de Mercury, o filme conta ainda com Gwilym Lee como Brian May, Joseph Mazzello como John Deacon e Ben Hardy como Roger Taylor. Os actores Lucy Boynton, Aiden Gillen, Tom Hollander e Mike Meyers, assumem as personagens secundárias.

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